"Isadora, ela falou. Achei o nome bonito mas gostei mais quando ela seguiu, simpática, dizendo "Pode ficar aqui", com um sorrisinho tímido.
Fiquei.
Ela era loira com olhos castanhos bem grandes. Ah, e baixinha!
Foi legal, a gente conversou tanto. Dava mesmo pra dizer que nos conhecíamos a vida toda.
Ela disse coisas curiosas. Eu falei o que pensava. Fui sempre gentil, afinal ela me deixou ficar, não é? Grosseria não faz parte dos nossos planos rs. Mas é lógico, falei o que pensava! A verdade talvez seja o plano da minha vida rs
Ela calou por algum tempo e com a voz embargada, contendo as lágrimas me disse "Po, me ajuda?".
Falei que sim. Sei lá, gostava dela assim, de graça.
Ela mostrou um coração aberto. Eu mostrei também. Disse que eu poderia contar com ela. Falei que "Tâmo aí", né?
Pra mim já é bom o suficiente que contem comigo. Tocar a vida das pessoas é bom, sim. Mas eu consigo achar mais massa ainda quando alguém me toca, sabe?
Nos encontramos várias vezes, cada vez mais parecidos. Eu me via muito nela e cada vez que estávamos juntos eu conseguia fazer com que ela me entendesse melhor. Talvez porque minha forma de falar já estava ao estilo Isadora, com suas maluquices todas rs
Já eramos inseparáveis. Em todo canto, nossas matracas que jamais se calavam. Um gruds. Segredos diversos , sempre muito bem compartilhados. Os meus faziam aqueles olhos brilharem. Eu ria toda vez daquela cara de boba enquanto ela dizia "Ah, você fala umas coisas bonitas, véi. Eu me emociono mesmo..."
Nas ultimas, me contou sobre alguns sonhos por realizar e pessoas que conheceu. Ela garantiu "Tá tudo bem", mas nem quis me ouvir direito e escondeu algumas coisas, como se eu já não soubesse. Me preocupei. Nos encontramos pra conversar cada vez com menor frequência. Até que um dia simplesmente, a Isa sumiu.
Talvez nós até tenhamos nos encontrado em algum lugar. Mas aquela coisa de "não dá mais pra reconhecer..."
Fiquei.
Ela era loira com olhos castanhos bem grandes. Ah, e baixinha!
Foi legal, a gente conversou tanto. Dava mesmo pra dizer que nos conhecíamos a vida toda.
Ela disse coisas curiosas. Eu falei o que pensava. Fui sempre gentil, afinal ela me deixou ficar, não é? Grosseria não faz parte dos nossos planos rs. Mas é lógico, falei o que pensava! A verdade talvez seja o plano da minha vida rs
Ela calou por algum tempo e com a voz embargada, contendo as lágrimas me disse "Po, me ajuda?".
Falei que sim. Sei lá, gostava dela assim, de graça.
Ela mostrou um coração aberto. Eu mostrei também. Disse que eu poderia contar com ela. Falei que "Tâmo aí", né?
Pra mim já é bom o suficiente que contem comigo. Tocar a vida das pessoas é bom, sim. Mas eu consigo achar mais massa ainda quando alguém me toca, sabe?
Nos encontramos várias vezes, cada vez mais parecidos. Eu me via muito nela e cada vez que estávamos juntos eu conseguia fazer com que ela me entendesse melhor. Talvez porque minha forma de falar já estava ao estilo Isadora, com suas maluquices todas rs
Já eramos inseparáveis. Em todo canto, nossas matracas que jamais se calavam. Um gruds. Segredos diversos , sempre muito bem compartilhados. Os meus faziam aqueles olhos brilharem. Eu ria toda vez daquela cara de boba enquanto ela dizia "Ah, você fala umas coisas bonitas, véi. Eu me emociono mesmo..."
Nas ultimas, me contou sobre alguns sonhos por realizar e pessoas que conheceu. Ela garantiu "Tá tudo bem", mas nem quis me ouvir direito e escondeu algumas coisas, como se eu já não soubesse. Me preocupei. Nos encontramos pra conversar cada vez com menor frequência. Até que um dia simplesmente, a Isa sumiu.
Talvez nós até tenhamos nos encontrado em algum lugar. Mas aquela coisa de "não dá mais pra reconhecer..."
